INC04 06 Montagem da coleção científica dos répteis do Laboratório de Zoologia do Centro Universitário Newton Paiva e elaboração de uma chave taxonômica para uso nas aulas práticas

Orion Boncompagni Junior[1]

Rafael Magalhães Mol Silva[2]

Gerson Muzzi[3]

Igor Leite[4]

Samuel da Silva Freitas[5]

Marlon Washington da Silva[6]

Lucas Teixeira[7]

Thamirys Freitas[8]

RESUMO:  Os répteis atuais são representados por animais de quatro patas e também ápodes (sem patas), formando assim, o segundo maior grupo de vertebrados, estando atrás somente das Aves. Os Squamatas servem de base para estudos ecológicos, taxonômicos, sistemáticos, evolutivos, biogeográficos sendo que as coleções zoológicas são de extrema por ampliarem e aprimorarem o conhecimento da biodiversidade. O presente trabalho teve como objetivo identificar os répteis do laboratório de Zoologia do Centro Universitário Newton visando a organização da coleção científica, assim como a elaboração de uma chave taxonômica didática para uso dos docentes do curso de ciências biológicas em suas aulas práticas. Esse projeto também tem como objetivo além da identificação dos espécimes que é permitir o intercâmbio científico-cultural com outras instituições de ensino superior e museus. Os exemplares do laboratório eram pertencentes a 8 famílias, 16 gêneros e 19 espécies. Por ser seus representantes abundantes no Brasil, a família Colubridae, apresentou um maior número de gêneros/espécies, como por exemplo, Philodryas, Mastigodryas, Tantill.

PALAVRAS CHAVE: Squamatas, répteis, serpentes, lagartos, chaves taxonômicas.

ABSTRACT: The current reptiles are represented by animals of four paws and also apods (without paws), forming the second biggest group of vertebrates, behind only the Birds. The Squamatas serve of base for ecological studies, taxonomic, systematic, evolutive, biogeographic, because the zoological collections are of extreme one because they enlarge and perfect the knowledge of the biodiversity. The present work is focused in to identifying the reptiles of the laboratory of Zoology of Centro Universitário Newton Paiva, aiming to organize the scientific collection, as well as the prepare an educational taxonomic key for the use of the teachers of the course of biological sciences in their practical classes. Beyond the identification of species, this project has as objective the identification of the specimens to allow the cultural-scientific exchange with other college institutions and museums. The examples of the laboratory belong to 8 families, 16 types and 19 sorts. For being abundant in Brazil, the family Colubridae’s representatives, presented a bigger number of types/sorts, for example: Philodryas, Mastigodryas, Tantill.

KEYWORDS: Squamatas, reptiles, snakes, lizards, taxonomic Keys.

  1. Introdução

Os “répteis” vigentes compreendem as ordens Testudines (tartarugas, cágados e jabutis), Crocodilia (crocodilos e jacarés) e Squamata (lagartos, anfisbênias e serpentes), estes pertencem à irradiação monofilética dos Sauropsida (ou Reptilia) que também inclui as aves (HSIOU, 2010; ZAHER et al., 2010).

A ordem Squamata juntamente com a Sphenodontidae (tuataras da Nova Zelândia), formam o clado Lepidosauria, sendo este o segundo maior grupo de tetrápodes viventes (POUGH; JANIS; HEISER, 2013; HSIOU, 2010). Esta ordem inclui os lagartos (~ 4900 ssp.), as anfisbênias (~200 ssp.) e serpentes (~3070 spp.), sendo um grupo diversificado com um rico registro fóssil.

Squamata é o grupo mais diversificado entre os répteis atuais, sua ampla distribuição em regiões tropicais, subtropicais, áridas e frias, demonstra grande flexibilidade ecológica, fisiológica e comportamental, sendo estas características corroboradas pela grande diversidade de espécies.

Por possuírem uma diversificada e ampla distribuição geográfica os répteis muitas vezes vivem próximos aos grandes centros urbanos, gerando, ocasionalmente encontros com os seres humanos. Por isso, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição geográfica das espécies e das potenciais ameaças antrópicas que esses animais sofrendo ao longo das últimas décadas para que medidas protecionistas de conservação ambiental sejam aplicadas corretamente.

O presente trabalho teve como objetivo promover a identificação dos répteis da ordem Squamata presentes no laboratório de Zoologia do Centro Universitário Newton para organização de uma coleção científica e elaboração de chaves taxonômicas didáticas para uso em aulas práticas da disciplina Zoologia de Répteis e Aves.

  1. Materiais e métodos

No período de março de 2015 a dezembro de 2015 os espécimes do Laboratório de Zoologia do Centro Universitário Newton Paiva foram identificados com auxílio de chaves taxonômicas de diversos autores e artigos científicos (BERNARDE, 2011; BÉRNILS et al., 2011; CARVALHO et al., 2007; FERRAREZZI et al.,1993; PETERS et al.,1970; SILVA et al., 2008; VITT et al., 2008) como um procedimento largamente empregado. As chaves dicotômicas foram utilizadas, por se basearem em caracteres diagnósticos permitindo a distinção entre os táxons ou grupos de táxons, oferecendo duas opções para diferenciação.

Para visualização de pequenas estruturas como posição e formato das escamas, dentes, os exemplares foram analisados com auxílio de Estereomicroscópio (LUPA) Binocular Coleman NSZ 405. Além disso foi feito uso de vidrarias; álcool 70% e formol a 10% para fixação; pinças, luvas e máscaras para manuseio dos animais.

Uma vez em que os animais presentes no laboratório provêm de doações de alunos, funcionários, professores, e outras instituições, muitos não possuem ficha constatando o local de coleta, sendo assim, por referencial teórico, estes foram identificados como sendo coletados no estado de Minas Gerais.

Os animais que chegaram mortos foram fixados em formol a 10% e posteriormente transferidos para vidros contendo álcool 70% para a sua conservação e melhor manuseio durante as identificações.

Para análise da coleção herpetológica foram utilizados caracteres taxonômicos como: escamas da cabeça – folidose (figuras 1 – 3); número de escamas dorsais (figura 4), tipos de escamas dorsais (figura 5), escamas ventrais (figura 6), cauda (figura 7), tipo de dentição (figura 8), dedos/pés (figura 9) (Anexo 01).

Os vidros para armazenamento foram etiquetados externamente e nas etiquetas continham dados como família, gênero e espécie, e um pequeno número ao lado direito indicando a posição do animal em uma pasta de referências, a mesma foi confeccionada com o objetivo de apresentar maiores detalhes sobre os animais, sua taxonomia completa, tipo de habitat, ecologia e distribuição (Anexo 03).

INC 04 1001

  1. Resultados e discussão

 No Brasil, os répteis apresentam uma ampla distribuição chegando a cerca de 650 espécies. “Cerca de 650 espécies – 35 tartarugas, 6 jacarés, 230 lagartos, 50 anfisbenídeos e 330 serpentes – compreendem a fauna de répteis conhecida do Brasil. Somente 20 espécies são consideradas ameaçadas” (MIGUEL, 2005).

Segundo a Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH), em lista atualizada, o Brasil apresenta 248 espécies de répteis pertencentes às famílias de Lacertilia, sendo eles: Gekkonidae (6 spp.), Phyllodactylidae (12 spp.), Sphaerodactylidae (17 spp.), Mabuyidae (14 spp.), Dactyloidae (18 spp.), Hoplocercidae (3 spp.), Iguanidae (1 sp.), Leiosauridae (13 spp.), Liolaemidae (3 spp.), Polychrotidae (3 spp.), Tropiduridae (35 spp.), Diploglossidae (5 spp.), Gymnophthalmidae (84 spp.) e Teiidae (34 spp.) (CARVALHO, 2013).

Amphisbaenia constitui um grupo monofilético de Squamata composto por seis famílias, sendo um grupo pouco estudado, sendo assim, suas relações entre as espécies permanecem pouco conhecidas, porém, sua nomenclatura e taxonomia tem sido revisadas recentemente por alguns pesquisadores (Eltz, 2011).

A fauna pertencente a Subordem Serpentes do Brasil é uma das mais ricas do Planeta, contendo aproximadamente 330 espécies, cerca de 150 delas ocorrem na Amazônia, domínio de maior riqueza deste grupo (BERNARDE et al., 2012).

As serpentes podem ser classificadas em dois grupos básicos: as peçonhentas e não peçonhentas, sendo que, segundo POUGH; JANIS; HEISER, 2013, podemos definir como serpentes peçonhentas aquelas que apresentam uma proteína altamente complexa chamada peçonha, esta é inserida na corrente sanguínea da vítima através de presas inoculadoras de veneno, enquanto que, as não peçonhentas são caracterizadas por produzem um veneno que aflora em sua cavidade bucal e atua na digestão do alimento, porém, não possuem presas inoculadoras para que possam introduzir a peçonha em sua vítima.

Diversos estudos têm sido realizados com as serpentes, entre eles estão os que dão destaque aos acidentes ofídicos, estes demonstram a importância da correta classificação das serpentes, que se apresenta como fator essencial para o reconhecimento das espécies de importância médica, base para os estudos toxicológicos e de suma importância para as estratégias de formulação do antiveneno no tratamento dos pacientes (WÜSTER et al., 1997).

Os acidentes ofídicos com humanos ocorrem quando as serpentes se sentem em perigo e executam um comportamento de defesa (SANDRIN et al., 2005), de acordo com a espécie envolvida no acidente e com a quantidade de peçonha introduzida, quando não socorrido tempo hábil e tratado de forma correta com a aplicação de soros apropriados, o acidentado pode vir a falecer (BRASIL, 2001). De acordo com BERNARDE et al. (2012), os gêneros estão distribuídos relacionados com o tipo de acidente da seguinte forma: botrópico (Bothriechis, Bothrops, Bothropoides, Bothriopsis, Bothrocophias e Rhinocerophis), crotálico (Crotalus), laquético (Lachesis) e elapídico (Micrurus e Leptoomicrurus), as famílias que abrangem estes gêneros são:

Família Viperidae –

Boie, 1827.Esta família representa as serpentes mais venenosas do mundo, estas possuem o maxilar reduzido com uma rotação sobre seu eixo, facilitando assim, o posicionamento de sua presa no momento da picada. Possuem a dentição solenoglifodonte, com presas anteriores dotadas de um canal central, por onde passa o veneno, inseridos num maxilar móvel (CARVALHO et al., 2007).

Sua alimentação é constituída por mamíferos, aves e lagartos e a reprodução é vivípara. Os gêneros Sul-americanos que compreendem esta subfamília de viperídeos são Bothriechis, Bothriopsis, Bothrocophias, Bothrops, Rhinocerophis (jararacas); Crotalus (cascavel) e Lachesis (surucucu – pico – de jaca). Estes representantes possuem fosseta loreal, uma característica exclusiva da família, que atribuem as serpentes um excelente senso de caça. Situada entre os olhos e as narinas, a fosseta loreal funciona como um receptor de calor de alta sensibilidade, se tornando o principal aparato para detecção de presas em potencial (CARVALHO et al., 2007).

Família Elapidae –

Boie, 1827.Popularmente conhecidas como “corais verdadeiras”, esta família abrange a serpente do gênero Micrurus distribuída em toda a América do Sul. Os representantes da família apresentam uma coloração que facilmente os distingue das demais serpentes, havendo variações de coloração entre pretos, vermelhos, amarelos e brancos nos anéis dispostos ao longo do corpo. A dentição é do tipo proteroglifodonte, caracterizada por presas pequenas, fixas e caniculadas na parte anterior da boca (CARVALHO et al., 2007).Os acidentes elapídicos são raros, porém considerados um dos mais graves acidentes ofídicos tendo como sintomas: fraqueza, vômito, paralisia da musculatura respiratória, podendo evoluir para uma insuficiência respiratória aguda, e ainda uma potente ação neurotóxica (CARVALHO et al., 2007; BERNARDE, 2011).

Acidentes por serpentes não peçonhentas são relativamente frequentes, porém, são considerados de menor importância médica, uma vez que na maioria dos casos não determinam acidentes graves (BRASIL, 2009) sendo que a família Colubridae apresenta o maior número de representantes (BÉRNILS et al., 2011).

A reprodução é por viviparidade e o hábito geralmente subterrâneo, embora sejam facilmente encontradas na superfície, sua dieta é composta principalmente por anfisbenídeos, gimnofionos, lagartos e colubrídeos (CARVALHO et al., 2007).

Família Colubridae –

Cope, 1886.De todas as famílias de serpentes, os colubrídeos correspondem a mais diversificada delas. Um dos meios de classificação é através de sua dentição, podendo apresentar dois tipos: 1-) aglifidonte: sem presas posteriores aumentadas, caso tenha não possuem sulcos inoculadores de veneno, e/ou 2-) opistoglifodontes: apresenta presas posteriores bastante visíveis e sulcadas. Em alguns gêneros de colubrídeos pode haver presença de veneno, como por exemplo, Philodryas (cobra – cipó), Oxirhopus e Erythrolamprus (falsas corais), (CARVALHO et al., 2007).Os répteis do laboratório foram identificados e classificados em sua totalidade, inclusive os da ordem Testudine (cágados, tartarugas e jabutis), divididos em 4 famílias, 4 espécies e 4 gêneros. ALMEIDA et al., 1998, defende a utilização de chaves de identificação como um procedimento largamente empregado para a identificação de espécies. Sendo as dicotômicas mais utilizadas, por se basearem em caracteres diagnósticos permitindo a distinção entre os táxons ou grupos de táxons, oferecendo duas opções para diferenciação. 

4. Conclusão

Sabe-se que as coleções zoológicas científicas e didáticas possuem um expressivo grau de importância para os centros educacionais e para a sociedade em geral, uma vez que através das mesmas é possível à identificação e caracterização da fauna regional.  

5. Agradecimento

Este trabalho só foi possível com o apoio do Programa 2015 de Iniciação Científica que concedeu bolsas para os alunos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton Paiva. Agradeço também aos alunos voluntários e aos técnicos de laboratório.    

6. REFERÊNCIAS

CARVALHO, M. T. Identificação de Lacertilia do Brasil com base na morfologia de escamas. Curitiba. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas). Universidade Federal do Paraná – Departamento de Zoologia. 2013

.ELTZ, R. P. Relações filogenéticas das espécies do grupo de Amphisbaena darwini (Squamata: Amphisbaenidae) da ecorregião Savana Uruguaia com base em marcadores moleculares. Porto Alegre. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de Biociências. 2011.

FERRAREZZI, H. et al. Chave para determinação de gêneros de serpentes Sul-Americanas, Instituto Butantan, São Paulo, 1993.HSIOU, A. S. Lagartos e Serpentes (Lepidosauria, Squamata) do Mioceno Médio-Superior da Região Norte da América do Sul. Porto Alegre. Tese (Doutorado em Geociências). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós-Graduação em Geociências. 2010.

MIGUEL, Rodrigues T. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade, Volume 1, Nº 1, São Paulo, Julho, 2005.

PETERS, J.A. et al. Catalogue of the Neotropical Squamata part I. Snakes. Bulletin of United States National Museum 297: 1-347, 1970.

POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos Vertebrados. Atheneu Editora: 4a. ed., 2013.

SADRIN, M. F. N.; PUORTO, G. NARDI, R. Serpentes e acidentes ofídicos: Um estudo sobre erros conceituais em livros didáticos. Investigações em Ensino de Ciências, v. 10, n. 3, p. 281-298, 2005.SILVA, V. X. da, et al. Taxonomic revision of Bothrops neuwiedi complex (Serpentes, Viperidae) with description of a new species. Phyllomedusa 7(1):45-90, USP – São Paulo, 2008.

CARVALHO, C.M. de, et al. Serpentes da Região de Manaus, Amazônia Central, Brasil – Biologia Geral e Experimental; São Cristóvão, SE 7(2): 41-59. 30.xii. 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ª Ed. Brasília, 2009. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf.> Acesso em março de 2013.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego & Instituto Butantan. Manual de prevenção de acidentes com animais peçonhentos. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_peconhentos.pdf .> São Paulo, 2001. Acesso em: 13 Mar. 2013.

BÉRNILS, R. S. et al. Brazilian reptiles – List of species. 2011. Accessible at: http://www.sbherpetologia.org.br/. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Captured on Março de 2013.

BERNARDE, P. S. et al. Serpentes do estado de Rondônia, Brasil. Revista Biota Neotrópica, v. 12, n. 3, 2012.

BERNARDE, P. S. Mudanças na classificação de serpentes peçonhentas brasileiras e suas aplicações na literatura médica. Universidade Federal do Acre, 2011.

ALMEIDA, L. M. et al. Manual de coleta, conservação, montagem e identificação de insetos. Holos Editora, 1998.

 

A criação da coleção herpetológica do Laboratório de Zoologia do Centro Universitário Newton bem como a elaboração de uma chave taxonômicas resumida para uso nas aulas práticas no laboratório de zoologia possibilita os alunos do curso de ciências biológicas a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos sobre a diversidade dos répteis no Brasil e também visa simplificar a identificação dos exemplares, de forma a promover o ensino, a pesquisa, a extensão e o desenvolvimento científico-cultural da região.

 

Tabela 1 – Chave Simplificada para Répteis

Por seus representantes apresentarem grande abundância no Brasil, a família Colubridae, (BÉRNILS et al., 2011) apresentou um maior número de gêneros/espécies, como por exemplo, Philodryas, Mastigodryas, Tantilla. Sua ampla distribuição geográfica em Minas Gerais ou próximo ao estado, permitiu a doação de exemplares desta família. No levantamento atual dos animais pertencentes ao laboratório de zoologia do Centro Universitário Newton, foram identificados 37 exemplares, dos quais 27 são serpentes pertencentes as famílias Colubridae, Elapidae e Viperidae, e, 10 são lagartos pertencentes as famílias Anguidae, Tropiduridae, Amphisbaenidae, Gekkonidae e Teiidae (Tabela 1).

Os animais pertencentes a ordem Squamata foram caracterizados em 8 famílias, 19 espécies e 16 gêneros. Como parte do escopo do projeto foi confeccionada uma chave taxonômica simplificada e adaptada de BERNARDE, 2011; CARVALHO et al., 2007; FERRAREZZI et al., 1993, PETERS et al., 1970; para que os futuros alunos possam utilizá-la, facilitando assim a identificação dos exemplares durante as aulas e proporcionando aprimoramento de seus conhecimentos.

As serpentes da família Colubridae podem ser encontradas em habitats terrestres, subterrâneos, aquáticos e arbóreos visto que a grande maioria circula entre todos eles, sua alimentação é bastante diversificada, geralmente a base de minhocas, peixes, anfíbios, serpentes, lagartos, aves e pequenos mamíferos (CARVALHO et al., 2007).

VITT, L. et al. Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central = Guide to the Lizards of Reserva Adolpho Ducke, Central Amazonia, Manaus: Áttema Design Editorial, 2008.

WÜSTER, W. et al. Synopsis of recent developments in venomous snake systematics. Toxicon 35: 319- 340, 1997.

ZAHER, Hussam I. et al. Répteis do Estado de São Paulo: conhecimento atual e perspectivas. Biota Neotrop, vol. 11, São Paulo, 2010.

 

ANEXOS

ANEXO 1

 INC 04 06-anexo01

INC 04 06-anexo02

INC 04 06-anexo03

INC 04 06-anexo04

 

 

 INC 04 06-figura02

INC 04 06-figura03

INC 04 06-figura04

INC 04 06-figura05

INC 04 06-figura05

INC 04 06-figura06

INC 04 06-figura07

INC 04 06-figura08

INC 04 06-figura09

INC 04 06-figura10

INC 04 06-figura11

INC 04 06-figura13

INC 04 06-figura12

INC 04 06-figura14

INC 04 06-figura15

INC 04 06-figura16

INC 04 06-figura17

INC 04 06-figura18

INC 04 06-figura20

INC 04 06-figura19

TABELA 2

 INC 04 06-tabela02

 

 

 

 

 NOTAS DE FIM

 [1] Professor do Centro Universitário Newton. Biólogo, Mestre em Zoologia de Ambientes Impactados.

[2] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[3] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[4] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[5] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[6] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[7] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.

[8] Graduandos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Newton.