Bruno Luciano de Paiva Silva1
Ariany Crsitina Moreira Bispo2
Elaine Oliveira3
Silvia Maria4
Resumo: A educação em Theodor Adorno (1903-1969) é o tema do presente texto, que traz um duplo objetivo, a saber, (a) apresentar o diagnóstico da Dialética do Esclarecimento (1947), no qual descreve o bloqueio estrutural de qualquer possibilidade emancipatória ao reduzir os indivíduos a meras engrenagens de um mecanismo que não compreendem; (b) e analisar o diagnóstico que os escritos de educação de Adorno apontam para a emancipação humana.
Palavras-chave: Educação; Barbárie; Emancipação; Semiformação; Theodor Adorno.
Abstract: Education in Theodor Adorno (1903-1969) is the theme of this text, which has a double objective, namely, (a) to present the diagnosis of the Dialectic of Enlightenment (1947), in which he describes the structural block of any emancipatory possibility by reducing individuals to mere cogs in a mechanism they do not understand; (b) and to analyze the diagnosis of Adorno’s educational writings of the ‘60s indicate to human emancipation.
Keywords: Education; Barbarism; Emancipation; Semi-training; Theodor Adorno.
1 INTRODUÇÃO
A educação em Theodor Adorno (1903-1969) é o tema do presente texto, que traz um duplo objetivo, a saber: (a) apresentar o diagnóstico da Dialética do esclarecimento (1947), no qual descreve o bloqueio estrutural de qualquer possibilidade emancipatória ao reduzir os indivíduos a meras engrenagens de um mecanismo que não compreendem e (b) analisar o diagnóstico que os escritos de educação dos anos 1960 de Adorno apontam para a emancipação humana. Por meio da revisão bibliográfica, investigaremos a hipótese de que os escritos adornianos sobre educação, na década de 60, superam a aporia que o diagnóstico, na década de 40, da Dialética do esclarecimento tinha construído, ou seja, se a razão instrumental é a única forma de razão no capitalismo administrado, bloqueando qualquer forma de emancipação, em nome de que é possível criticar a racionalidade instrumental. Desse modo, o texto está dividido em dois momentos: no primeiro, apresentaremos os elementos essenciais do diagnóstico do tempo presente da Dialética do esclarecimento, para, no segundo momento, analisar o papel da educação na superação da barbárie e construção de uma real emancipação.
2 ADORNO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO
2.1 Dialética do esclarecimento: bloqueio da emancipação
A Dialética do esclarecimento, escrita pelos filósofos Theodor Adorno e Max Horkheimer, pode ser entendida como um diagnóstico da contemporaneidade, que fornece importantes elementos para compreender o cenário de barbárie presente nas sociedades contemporâneas.
A reflexão de Adorno e Horkheimer começa pelo conceito de desencantamento do mundo, do sociólogo alemão Max Weber, no qual a razão instrumental leva os valores tradicionais a perderem a sua importância, substituindo-os por ações que visam apenas a um objetivo final específico, já traçado de forma premeditada, ou seja, uma ação racional e utilitária, que atenderia às necessidades das forças dominantes das sociedades vigentes. A sociedade moderna e seus sujeitos foram reduzidos à lógica racional, marcada pela ausência de costumes e tradições herdadas de geração em geração ou aprendidas em determinados grupos culturais, como no caso daquelas que se apoiam nos pilares religiosos. Segundo os autores, o grande objetivo do programa do esclarecimento era o desencantamento do mundo, isto é, dissolver os mitos e substituir a imaginação pelo saber. No entanto, esse entendimento do ser humano chocou-se com a natureza das coisas que está em uma condição de superioridade em relação a ele e aos seus conhecimentos. O homem está submetido à natureza.
O ser humano almeja, por meio do saber, dominar e controlar a natureza para superar seu medo da natureza. Ao tentar interpretá-la, dominar o medo advindo do caos que ela provoca, o ser humano se torna parte dessa interpretação, uma vez que ele tenta explicar os seus fenômenos. Nesse contexto surge o mito, que atribui um objetivo claro e dá sentido para tudo que acontece ao seu redor. Tudo que é narrado no mito está diretamente ligado à sociedade e à cultura. Nada acontece por acaso, tudo está explicado de forma bem definida a partir das forças da natureza. O mito está presente de maneira intrínseca no dia a dia das pessoas e, portanto, não pode ser distanciado da natureza.
A fim de explicar a relação entre o desencantamento do mundo de Weber com os acontecimentos do pós-guerra, Adorno e Horkheimer analisam desde as sociedades indígenas primitivas e gregas até as sociedades atuais. Ambos fazem a distinção entre natureza e cultura, principalmente à do trabalho e sua divisão. Uma suposta forma de dominar a natureza é modificá-la por meio do trabalho, da sua dominação e controle por parte dos donos dos meios de produção. Não basta controlar a naturalidade das coisas, é preciso que o indivíduo controle os outros indivíduos por meio da propriedade privada e da divisão do trabalho. Isso pode ser visto inclusive no nazismo. Adolf Hitler, ao assumir o papel de füher na Alemanha, tentou controlar a maior riqueza natural do mundo – o solo. Segundo ele, era preciso controlar o solo e modificá-lo para obter matérias-primas e só assim seria possível controlar o mundo. Homens, mulheres e crianças eram obrigados a trabalhar incessantemente dias e noites, meses e meses, anos e anos em péssimas condições. Era necessário fundir o martelo de sangue e aço e deixar para a democracia falar sobre liberdade. O líder alemão lhes dizia como deviam, quando e quanto tempo deviam trabalhar e o quanto o seu trabalho era merecedor.
O mundo da técnica e do conhecimento científico substituiu a humanização dos homens. É essa a ideia de Adorno e Horkheimer: a ideia de contradição da ciência, da tecnologia e da técnica. Ao mesmo tempo em que o homem é beneficiado pelas mesmas, ele é obrigado a trabalhar durante incansáveis jornadas de trabalho para obter esses benefícios, já que não tem acesso à parte do lucro que ele mesmo produz. A técnica e a tecnologia podem trazer malefícios como trouxeram, durante a segunda guerra mundial, esboçadas pela ciência da geopolítica alemã. Sua tarefa era auxiliar Hitler a controlar dois elementos: matéria-prima e trabalho. Pouco importava se o mundo era feito de homens, mulheres e crianças que viviam, amavam e sonhavam com dias melhores. O que realmente importava era um forte aparelho militar, novos aviões superequipados produzidos pelas fábricas, tanques, equipamentos motorizados e suas invenções, altamente tecnológicas, construídas para fazer o mal. O sujeito nas indústrias não produz apenas os produtos, ele é o próprio produto sob constante vigia e manipulação. Aqueles senhores da classe dominante não ficam alheios à dominação de seu próprio poder. Servo e senhor estão submetidos à técnica e à tecnologia, já que as consideram superiores a quaisquer outras formas de conhecimento – estão desencantados. A objetividade extrema substituiu a subjetividade. A racionalidade formal, metódica e calculista, típica das sociedades modernas, substituiu a racionalidade afetiva e tradicional.
O mundo moderno se aproxima cada vez mais da barbárie devido à supervalorização do aparelho burocrático. O mundo racional está desencantado. O homem moderno atual tornou-se escravo dos sistemas econômicos vigentes e, sem se dar conta disso, nada faz para reagir, ficando em situação de completa estagnação e comodismo. Quem dita as regras é o sistema econômico e o seu sujeito desencantado ao extremo. O esclarecimento que acompanha a valorização da primazia da técnica pelo homem está presente em todos os setores de nossas vidas, ou seja, é totalitário, como afirmam Adorno e Horkheimer. E com a promessa de emancipação do sujeito, não passou de uma falácia que engana esse mesmo sujeito que acreditava ser livre. Esse projeto, que propõe a emancipação do homem na sociedade, trouxe com ele a mistificação das massas, visto que as mesmas validam o esclarecimento que considera o conhecimento universal como o único a ser valorizado. Conhecimento esse, revestido pelo tecnicismo, que causa a dominação, subjugação e, sobretudo, a alienação do homem sem o mesmo se dar conta.
2.2 Educação e Emancipação: caminhos para a emancipação
O termo alemão Halbbildung foi traduzido por semiformação, conceito diretamente relacionado ao novo modelo de vida da sociedade contemporânea, que traz o sentido de coisificação, isto é, sujeitos sem a capacidade de realizar experiências. A indústria cultural estimula, por meio da publicidade, compras de bens culturais com o objetivo de promover uma satisfação pessoal, porém distante da verdadeira formação do indivíduo:
Neste sentido a “indústria cultural” é um conceito político e ético materialmente embasado no processo produtivo. Do mesmo modo, o conceito de “semiformação” constitui a base social de uma estrutura de dominação, e não representa o resultado de um processo de manipulação e dominação políticas. (ADORNO, 1995, p. 23)
A sociedade encontra-se fragmentada e vazia de experiências que promovem a formação do indivíduo visando à emancipação. Coisificando a cultura, tornando-a um de consumo, alimenta-se a cultura capitalista, favorece o controle das massas e não proporciona a troca real de saberes, embora esta cultura comercializada possa, de fato, proporcionar o prazer a quem a adquire. De acordo com Correia (2016), para entender o real significado de formação, dentro da visão de Adorno, é preciso compreender em qual contexto ele estava inserido: Alemanha pós-guerra. Seus estudos revelaram a ideia de domesticação do ser humano, necessária para a vida em sociedade (capitalista). Ainda, segundo Correia (2016), a liberdade está relacionada com a autonomia, enquanto que a adaptação relaciona-se com os deveres que devem ser cumpridos, sem criticar, aceitando-os de maneira passiva. Apesar de reconhecer a importância da educação formal como complemento à educação integral do indivíduo, Adorno direciona a emancipação para uma sociedade crítica politicamente proporcionando um espaço democrático e a liberdade da formação cultural ampla e crítica.
Segundo Correia (2016), o texto de Adorno descreve uma análise crítica acerca da realidade social, apontando o mecanismo da indústria cultural como ferramenta de controle, dominação e de pseudoformação cultural. Nesse sentido, a semiformação não abre espaço para a formação do espírito livre, mas toma o lugar do conhecimento genuíno, distanciando-se do saber popular e aproximando-se dos interesses do mercado, convertendo-se em aprisionamento ou adaptação sem questionamentos. Desse modo, faz-se necessário o questionamento entre a educação do ajuste e a educação que propicia a autonomia, sendo esta segunda capaz de romper a barreira da semiformação, formando seres capazes de criticar e dialogar. Portanto, o papel da educação, segundo Adorno, é de superar a barbárie e construir a emancipação.
A presença da barbárie ou a possibilidade de seu retorno faz parte do contexto sociocultural de Adorno. Por isso, no texto “Educação após Auschwitz”, ele destaca dois aspectos – a educação na primeira infância e o esclarecimento da população – como obstáculos para a repetição da barbárie. A coisificação da consciência, como aconteceu em Auschwitz, só foi possível devido à manipulação das massas:
“Se fosse obrigado a resumir em uma fórmula esse tipo de caráter manipulador o que talvez seja equivocado embora útil à compreensão, eu o denominaria de o tipo da consciência coisificada. No começo as pessoas deste tipo se tornam por assim dizer iguais a coisas. Em seguida, na medida em que o conseguem, tornam os outros iguais a coisas” (Adorno, 1995, p. 130).
Na visão do filósofo frankfurtiano, esse comportamento se dá principalmente por causa da intervenção e manipulação da indústria cultural na sociedade , tendo como finalidade produzir bens de cultura como programas de televisão, filmes, séries, músicas, roupas e eletrônicos como estratégia de controle social, apenas com o interesse em obter lucros cada vez maiores e conservar o sistema econômico vigente, mantendo as pessoas alienadas da realidade, impedindo-as de se tornarem cidadãos críticos e conscientes de suas condições de desigualdade, forçando-os a serem apenas consumidores passivos, transformando os indivíduos em seu objeto, não possibilitando a formação de uma autonomia consciente. A educação, para Adorno, busca combater este estado de coisas. Para isso, devemos ter a capacidade de entendimento para analisar e avaliar a sociedade em que vivemos, e é por meio da escola que se deve impulsionar a prática da politica democrática e desenvolver nos sujeitos consciência e esclarecimento, mudando a percepção do mundo capitalista, expondo a ideologia, o interesse das classes, a inversão de valores e a manipulação dos fatos. Uma vez educados de modo crítico, temos a possibilidade de ampliar os horizontes, contribuir para a transformação da sociedade com valores morais, intelectuais e éticos, gerando assim mudanças efetivas para a construção de uma existência justa. Essa educação para emancipação ganha sentido podendo contribuir com o processo de libertação humana e é capaz de trazer esperança ao homem, fazendo-o superar seus medos e anseios, satisfazendo suas necessidades e aspirações, levando a uma relação estreita entre a autonomia e o conhecimento, superando as condições desumanas e de desigualdade social. Uma educação emancipada e autônoma está na leitura crítica do mundo permitindo compreender seu meio politico e social e trabalhar cada vez mais pela transformação de sua realidade. Adorno enfatiza a construção de uma sociedade livre da barbárie e, neste debate acerca de questões da relação entre a escola e a sociedade no mundo contemporâneo, enfrenta desafios e empasses no projeto de uma educação que seja formadora de indivíduos independentes. Analisando o desenvolvimento e a decadência da cultura e da educação na sociedade, libertando do processo de alienação e dominação cultural impostos pelos produtores da cultura de massa e os mecanismos das indústrias que produzem a regressão do esclarecimento à condição de mera ideologia, a educação dará um importante passo para a emancipação e a construção de uma sociedade mais justa e livre.
CONCLUSÃO
Vimos, ao longo do texto, o diagnóstico da Dialética do esclarecimento, que destacou a impossibilidade de alcançar a emancipação na contemporaneidade e, no momento seguinte, as mudanças que os escritos sobre educação de Adorno provocaram neste diagnóstico. Para o filósofo, um dos caminhos possíveis para a emancipação é a educação, que proporciona ao sujeito uma verdadeira experiência formativa e não uma pseudoformação, proporcionada pela indústria cultural que adapta passivamente cada indivíduo ao mundo capitalista.
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NOTAS DE FIM
1 Professor do Centro Universitário Newton Paiva. Doutorando em Filosofia (UFMG).
2 Aluna do curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva.
3 Aluna do curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva.
4 Aluna do curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva.