JULIANA MEIRELLES MOTTA

RESUMO: A discussão atual sobre o dispositivo da supervisão clínico-institucional mantém uma provocação permanente na questão que se coloca ao longo do artigo apresentado. De acordo com o texto de Lacan, “O ato da fundação” (1964/2003), se a Psicanálise pura produz um analista, o que a Psicanálise Aplicada produz? A partir desta formulação se pensa o dispositivo da supervisão nas equipes institucionais como um lócus que produz impasses e trabalho clínico.
Um novo cenário da prática do supervisor provoca uma nova discussão: pensar esse dispositivo como um terceiro lugar na instituição. Um lugar de extimidade onde a supervisão pode causar efeitos particulares no trabalho clínico de uma equipe. Um lugar de não resposta frente à demanda onde a instituição falha. A sua função não é pedagógica, não é ensinar, e sim construir um terceiro lugar onde a transmissão clínica opera.

PALAVRAS-CHAVE: Equipes Clínicas; Psicanálise Aplicada; Supervisão.

 

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PS07 04 SUPERVISÃO DO PRATICANTE: ENSINO E REGULAÇÃO

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